sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Sinhá Moça

sinha moça[1] Este relatório tem como objetivo relatar um pouco sobre a novela televisiva Sinhá Moça, transmitida pela Rede Globo, a qual escolhi para a realização deste trabalho por seu tema ser muito polêmico. Esta novela traz como enredo principal a escravidão e a forma desumana as quais os negros eram submetidos no Brasil. Durante as duas semanas de observação os temas mais tratados foram o surgimento de grupos abolicionistas que libertam os escravos das senzalas e os levam para um quilombo bem longe dos senhores de escravo e o castigo que os negros recebiam caso não obedecesse “seu senhor”. Durante estas duas semanas falou-se também da Lei Abolicionista que libertará todos os escravos e que estava preste a ser aprovada pela princesa Izabel.

Sinhá Moça é destinada a todos os públicos, mas em minha opinião, deveria ser destinada apenas ao público adulto por conter cenas muito fortes de violência e tortura. Mas apesar de mostrar em grande parte a tirania dos senhores de escravo, a novela apresenta também a diversidade cultural dos negros como danças, rituais, comida típica, entre outras tradições culturais destes povos.

A novela retrata bem como na maioria das vezes, quem faziam as leis eram os próprios escravagistas, ou seja, não existia lei para os negros só existiam castigos. Na maioria das fazendas eram terminantemente proibidos relacionamentos amorosos entre os negros sob pena de morte caso desobedecessem. A forma de vida apresentada na novela é completamente diferente da que vivenciamos hoje em dia, tanto dos valores culturais quanto sociais.

Sinhá Moça é uma “novela de época” onde existiam muito preconceitos com relação às mulheres, as crianças e principalmente com os negros, portanto os homens eram os senhores absolutos de tudo, eram eles quem ditavam as regras, os demais apenas obedeciam sem questionar, as mulheres seguiam um padrão de vestimentas, longos vestidos com muitas saias, babados e uma cintura bastante apertada, cabelos sempre bem penteados e arrumados e para sair de casa tinham sempre a mão um guarda-sol combinando com a roupa. Homossexuais não existiam naquela época e se existisse não se mostravam para não correr o risco de serem mortos, pois para a maioria das autoridades, homossexualismo era um crime muito grave sob pena de morte.

A novela Sinhá Moça, durante estas duas semanas em que analisei não apresentou nenhuma propaganda. Não acredito que esta novela seja capaz de influenciar alguém, mas causa grande impacto, pois apresenta um tema bastante polêmico que a escravidão no Brasil. Se eu tivesse que reescrever a novela mudaria o título de Sinhá Moça para A Saga dos Negros no Brasil.

Imagem retirado do site:http://www.google.com.br/images

O Show de Truman

 O-Show-de-Truman-4[2] O Show de Truman é um reality show dramático que traz como tema central o poder que a mídia pode exercer sobre nossa vida e como a mídia pode intervir na vida das pessoas fazendo com se tornem escravos da mesma. Os principais personagens desta história são: Truman Burbank (Jim Carrey), astro principal e vitima da mídia, pois teve sua vida invadida de forma cruel por pessoas em busca de fama, desde seu nascimento viveu vigiado por câmeras por todos os lados e Christof (Ed Harris), diretor do Reality Show e manipulador da vida de Truman.

Com relação ao interesse de cada um, Truman era um vendedor de seguros e seu maior sonho era viajar para Fiji, já Christof seu maior sonho era ser conhecido como o cara que criou o maior reality show do mundo, ganhar fama e muito dinheiro, mesmo que para isto precisasse sacrificar a vida de Truman. Ambos possuem personalidades completamente diferentes e seus interesses pessoais também são diferentes, pois Truman é um homem simples que leva um vida pacata e seus interesses são apenas ser bem sucedido em seu trabalho e viajar pelo mundo, ou seja, ser um explorador, já Christof sonha bem mais alto, e usa as pessoas como fantoches para a realização destes sonhos.

O papel que a mídia exerce no filme é de mostrar a facilidade com que as pessoas se deixam enganar e como as pessoas se adaptam e aceitam qualquer situação as quais são submetidas. O Show de Truman assemelha-se muito a vida real pela maneira como as pessoas são manipuladas e usadas por outras para conseguir alcançar seus objetivos sem se importar se vai ou não prejudicar a vida de alguém, como é o caso de alguns jornalistas que se aproveitam de qualquer situação, seja ela de tristeza ou de alegria para conseguir um minuto de fama, passando por cima do sentimento das pessoas como se não fossem nada.

No meu ponto de vista este filme é muito interessante, pois nos faz refletir sobre nossa realidade, se estamos sendo justos conosco e com as outras pessoas que estão a nossa volta, além de nos alertar a perceber se estamos ou não nos tornando escravos da mídia. Além disso, é muito bom de assistir, pois é de fácil compreensão e nos traz muitos ensinamentos.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Pânico na TV

O Pânico na TV é exibido nas sextas-feiras e aos domingos pela Rede TV, é destinado para todos os públicos. Neste programa televisivo são tratados diversos temas como crítica a políticos, diversidade cultural, imitação, polêmicas, reportagens e principalmente humor. Procurando respeitar sempre a integridade física e moral dos participantes, apesar de que os apresentadores e atores que fazem o programa, as vezes chagam até a machucar-se na realização de algumas cenas, tudo na tentativa de agradar ás exigências do público.

Os apresentadores do programa juntamente com os atores que o compõem, fazem humor com os mais diversos assuntos e conceitos, não há uma definição especifica, mas dão mais prioridade para conceitos da diversidade sexual e assuntos que envolvem a pobreza, mostrando sempre de forma humorística, procurando chamar a atenção das autoridades para aqueles problemas e fazendo com que o público reflita sobre estes assuntos que na maioria das vezes passam por despercebidos aos nossos olhos.

fotos-panicats-panico-na-tv-6[1] Não há diferença no que diz respeito a direitos entre homem, mulher e criança, todos são tratados com igualdade, ou seja, uns não são mais beneficiados que outros, todos têm os mesmos diretos e os mesmos benefícios no programa. Com os homossexuais e os negros não poderia ser diferente, todos têm seu espaço garantido, não existe preconceitos nem exclusão. Os atores e apresentadores do Pânico costumam vestir-se normalmente, com roupas comuns, com exceção das paniquetes que vestem apenas biquínis ou roupas minúsculas para chamar a atenção dos homens. Em minha opinião, há um pouco de exagero, pois não é somente o público adulto que assiste, mas também as crianças e jovens. Neste programa o que vale é a diferença, não se segue um padrão de caracterização de beleza ou de qualquer outra forma, o importante é fazer humor.

O programa apresenta algumas propagandas, como de refrigerantes, por exemplo, entre outros, que são destinados ao mesmo público que assiste ao programa. Existe uma relação de beneficiamento entre o programa e as propagandas, pois para fazer o comercial é pago um cachê para o programa e ao anunciar no programa com certeza as vendas do produto aumentam. Este programa pode influenciar sim no comportamento, principalmente dos jovens e crianças, pois o que eles assistem e aprendem, tentam reproduzir, como por exemplo, gestos, forma de falar, atitudes, etc. por isso o programa deve tomar um pouco de cuidado no que vai por no ar, pois poderá modificando a vida de alguém para melhor ou para pior.

Se eu pudesse reescrevê-lo tiraria as cenas de violência que podem influenciar as pessoas a querem copiar do programa, não se dando conta de que pode ser prejudicial a sua vida, pois no programa as cenas são feitas por profissionais preparados e se as pessoas tentarem fazer o mesmo podem se machucar.

Fonte da imagem:http://www.tudoemfoco.com.br/panico-na-tv-programa-panicats-videos-fotos-mulheres-panico-na-tv.html.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

O poder da Mídia

filme[1] O filme O Quarto Poder do diretor Costas Gravas traz como tema central o poder que a mídia exerce sobre a mente das pessoas e a forma como são manipuladas pela mesma. Os principais personagens são Max Brackett (Dustin Hoffman), reporte em busca de fama e Sam Baily (John Travolta), ex-funcionário do museu (onde a história se passa), que queria seu emprego de volta. O drama começa quando Sam, visivelmente desesperado por ter sido demitido e não ter como sustentar a família entre no museu para conversar com sua ex-chefe e leva uma arma e dinamites para tentar impressioná-la. A arma acaba disparando acidentalmente e ferindo um homem.

Não existe nenhuma relação entre os interesses pessoais e a conduta ética da cada um, pois ambos agiram de forma errada contra os princípios da ética quando tentaram se favorecer por meios ilegais. O principal papel da mídia no filme é mostrar como as pessoas podem ser facilmente manipuladas, pois conseguia colocar as pessoas a favor de Sam, quando divulgavam notícias verdadeiras sobre ele, mas conseguia ao mesmo tempo, fazer com que as pessoas ficassem contra ele quando divulgavam noticias que o prejudicavam.

Existe uma grande relação entre o tema tratados no filme com a vida real, podemos observar em nosso dia a dia a forma como as pessoas acabam usando as outras para conseguirem seus objetivos, sem se preocupar se vai ou não prejudicar alguém.

De modo geral a história retratada pelo filme, ao mesmo tempo em que nos causa um sentimento de indignação pela maneira como a mídia usa as pessoas para seu benefício também nos traz muito benefícios se utilizada de forma correta, pois nos mantém informados sobre tudo que acontece ao nosso redor e no mundo intero.

O documentário Muito Além do Cidadão Kane nos mostra os métodos vergonhoso que Roberto Marinho utilizou para conseguir construir seu império, a Rede Globo de Televisão. Esta emissora tão querida por todos que para alcançar o sucesso que conhecemos hoje se utilizou de meios ilícitos sem se preocupar se prejudicaria alguém, destruiu os sonhos de muita gente e glorificou outros tantos. O documentário relaciona-se com o filme no que diz respeito a manipular as pessoas para obter vantagens sem se preocupar com o bem estar do próximo. (Imagem retirada do Google)

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Tecnologia


A tecnologia é entendida como uma das formas de linguagens a que o homem utiliza enquanto comunicação é também uma construção social a qual se realiza e se amplia historicamente, servindo para a transformação das relações sócio-econômicas e culturais.
Atualmente a tecnologia está em todos os lugares que possamos imaginar, faz parte do nosso cotidiano, até mesmo no ato de desenhar. Hoje em dia o desenho não se restringe apenas a lápis e papel, com as novas tecnologias podemos além de desenhar, poderemos dar formas, cores, movimentos, etc, as nossas obras através de programas de computadores, capazes de transformar qualquer desenho em uma maravilhosa obra de arte.
A introdução das novas tecnologias digitais na educação apresentou mudanças para a dinâmica social, cultural e tecnológica. Modelos pedagógicos foram quebrados, tornando-se desatualizados frente aos novos meios de armazenamento e difusão da informação. Neste momento mudam também os conteúdos, os valores, as competências, as performances e as habilidades tidas socialmente como fundamentais para a formação humana.
A tecnologia chegou para melhorar nossa vida, trazendo diversão, facilidades, entretenimentos, enfim, tudo de bom que possamos imaginar.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

O mundo em transformação

O vídeo trata da entrada das novas tecnologias na vida e na escola, chamando a atenção para as condições de acesso a este meio tão dinâmico.

Aborda ainda a facilidade de acesso que temos a esta tecnologia e como podem transformar nossa vida para melhor ou para pior, depende da forma como utilizamos se para nos beneficiar ou nos prejudicar. Faz também uma comparação muito interessante, compara a tecnologia como uma onda do mar, que por onde passa deixa rastros, que nunca mais será como antes, deixa sempre uma grande transformação, da mesma forma faz conosco, entra na nossa vida como uma onda e modifica completamente nosso modo de vida, de nos comunicar, de agir e até de pensar. Se por um lado nos traz conforto, diversão, comodidade, por outro lado acabamos nos tornando dependentes, pois nos acomodamos e isto não é bom, passamos a viver em função da tecnologia, depois que acostumamos não conseguimos mais viver sem ela. Acaba se tornando um vício.

Na escola não é diferente, o aluno se acostuma com as facilidades que a tecnologia disponibiliza que não dar atenção aos professores. Para que ficar ouvindo as explicações dos professores se podem encontrar prontinho na internet? Com isso o professor acaba ficando um pouco de lado e perdendo um pouco seu espaço para aos avanços tecnológicos

http://www.youtube.com/watch?v=pnn4nRA6Z5c

domingo, 6 de setembro de 2009

Inteligência coletiva

O que é inteligência coletiva?

Segundo Lévy, inteligência coletiva nada mais é do que do que a partilha de funções cognitivas, como a memória, a percepção e o aprendizado que podem ser aumentado e compartilhado através dos meios de comunicação, e também através de software livre, blog e TV.
Lévy afirma que todo ser humano possui inteligência, mas que ninguém sabe tudo, todos sabem alguma coisa, não existe nenhum reservatório de conhecimento, o que existe são as oportunidades para desenvolver este conhecimento a melhor forma seria compartilhando, interagindo com a ajuda da tecnologia. Segundo ele a inteligência coletiva desenvolveu-se na medida em que a linguagem também evoluiu. O desenvolvimento do conhecimento acompanhou a difusão das idéias através dos discursos, da escrita e da imprensa.
Para Levy a inteligência pode ser dividida em três partes: inteligência técnica, conceitual e emocional. A primeira corresponde ao mundo concreto e dos objetos; a segunda corresponde ao conhecimento abstrato e a terceira corresponde a relação entre os seres humanos e o grau de paixão, confiança e sinceridade que envolve e tem a ver também com o direito ético e moral.
Afirma ainda que a inteligência coletiva seja uma inteligência distribuída por toda a parte, mas ela só tem inicio com a cultura e cresce com ela.
Para Pierre Lévy, as tecnologias são produtos de uma sociedade e de uma cultura. Por traz das técnicas, reagem também todos os tipos de idéias e jogos de estratégias da sociedade. As técnicas condicionam a sociedade, mas não a determinam. A técnica abre muitas possibilidades na sociedade que, muitas vezes, sem as quais seriam impossíveis alguns avanços. Para ele uma técnica em si não é nem boa nem má, depende do contexto e de como ela será utilizada.
Para Lévy a inteligência coletiva é o motor da cibercultura, também constitui um dos melhores remédios para o ritmo desestabilizante, excludente da mutação técnica. Para ele a inteligência coletiva é ao mesmo tempo veneno e remédio. Veneno para aqueles que dela não participam e remédio para aqueles que conseguem controlar a própria deriva no meio de suas correntes de inovações.