domingo, 6 de setembro de 2009

Inteligência coletiva

O que é inteligência coletiva?

Segundo Lévy, inteligência coletiva nada mais é do que do que a partilha de funções cognitivas, como a memória, a percepção e o aprendizado que podem ser aumentado e compartilhado através dos meios de comunicação, e também através de software livre, blog e TV.
Lévy afirma que todo ser humano possui inteligência, mas que ninguém sabe tudo, todos sabem alguma coisa, não existe nenhum reservatório de conhecimento, o que existe são as oportunidades para desenvolver este conhecimento a melhor forma seria compartilhando, interagindo com a ajuda da tecnologia. Segundo ele a inteligência coletiva desenvolveu-se na medida em que a linguagem também evoluiu. O desenvolvimento do conhecimento acompanhou a difusão das idéias através dos discursos, da escrita e da imprensa.
Para Levy a inteligência pode ser dividida em três partes: inteligência técnica, conceitual e emocional. A primeira corresponde ao mundo concreto e dos objetos; a segunda corresponde ao conhecimento abstrato e a terceira corresponde a relação entre os seres humanos e o grau de paixão, confiança e sinceridade que envolve e tem a ver também com o direito ético e moral.
Afirma ainda que a inteligência coletiva seja uma inteligência distribuída por toda a parte, mas ela só tem inicio com a cultura e cresce com ela.
Para Pierre Lévy, as tecnologias são produtos de uma sociedade e de uma cultura. Por traz das técnicas, reagem também todos os tipos de idéias e jogos de estratégias da sociedade. As técnicas condicionam a sociedade, mas não a determinam. A técnica abre muitas possibilidades na sociedade que, muitas vezes, sem as quais seriam impossíveis alguns avanços. Para ele uma técnica em si não é nem boa nem má, depende do contexto e de como ela será utilizada.
Para Lévy a inteligência coletiva é o motor da cibercultura, também constitui um dos melhores remédios para o ritmo desestabilizante, excludente da mutação técnica. Para ele a inteligência coletiva é ao mesmo tempo veneno e remédio. Veneno para aqueles que dela não participam e remédio para aqueles que conseguem controlar a própria deriva no meio de suas correntes de inovações.

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