quinta-feira, 17 de setembro de 2009

O mundo em transformação

O vídeo trata da entrada das novas tecnologias na vida e na escola, chamando a atenção para as condições de acesso a este meio tão dinâmico.

Aborda ainda a facilidade de acesso que temos a esta tecnologia e como podem transformar nossa vida para melhor ou para pior, depende da forma como utilizamos se para nos beneficiar ou nos prejudicar. Faz também uma comparação muito interessante, compara a tecnologia como uma onda do mar, que por onde passa deixa rastros, que nunca mais será como antes, deixa sempre uma grande transformação, da mesma forma faz conosco, entra na nossa vida como uma onda e modifica completamente nosso modo de vida, de nos comunicar, de agir e até de pensar. Se por um lado nos traz conforto, diversão, comodidade, por outro lado acabamos nos tornando dependentes, pois nos acomodamos e isto não é bom, passamos a viver em função da tecnologia, depois que acostumamos não conseguimos mais viver sem ela. Acaba se tornando um vício.

Na escola não é diferente, o aluno se acostuma com as facilidades que a tecnologia disponibiliza que não dar atenção aos professores. Para que ficar ouvindo as explicações dos professores se podem encontrar prontinho na internet? Com isso o professor acaba ficando um pouco de lado e perdendo um pouco seu espaço para aos avanços tecnológicos

http://www.youtube.com/watch?v=pnn4nRA6Z5c

domingo, 6 de setembro de 2009

Inteligência coletiva

O que é inteligência coletiva?

Segundo Lévy, inteligência coletiva nada mais é do que do que a partilha de funções cognitivas, como a memória, a percepção e o aprendizado que podem ser aumentado e compartilhado através dos meios de comunicação, e também através de software livre, blog e TV.
Lévy afirma que todo ser humano possui inteligência, mas que ninguém sabe tudo, todos sabem alguma coisa, não existe nenhum reservatório de conhecimento, o que existe são as oportunidades para desenvolver este conhecimento a melhor forma seria compartilhando, interagindo com a ajuda da tecnologia. Segundo ele a inteligência coletiva desenvolveu-se na medida em que a linguagem também evoluiu. O desenvolvimento do conhecimento acompanhou a difusão das idéias através dos discursos, da escrita e da imprensa.
Para Levy a inteligência pode ser dividida em três partes: inteligência técnica, conceitual e emocional. A primeira corresponde ao mundo concreto e dos objetos; a segunda corresponde ao conhecimento abstrato e a terceira corresponde a relação entre os seres humanos e o grau de paixão, confiança e sinceridade que envolve e tem a ver também com o direito ético e moral.
Afirma ainda que a inteligência coletiva seja uma inteligência distribuída por toda a parte, mas ela só tem inicio com a cultura e cresce com ela.
Para Pierre Lévy, as tecnologias são produtos de uma sociedade e de uma cultura. Por traz das técnicas, reagem também todos os tipos de idéias e jogos de estratégias da sociedade. As técnicas condicionam a sociedade, mas não a determinam. A técnica abre muitas possibilidades na sociedade que, muitas vezes, sem as quais seriam impossíveis alguns avanços. Para ele uma técnica em si não é nem boa nem má, depende do contexto e de como ela será utilizada.
Para Lévy a inteligência coletiva é o motor da cibercultura, também constitui um dos melhores remédios para o ritmo desestabilizante, excludente da mutação técnica. Para ele a inteligência coletiva é ao mesmo tempo veneno e remédio. Veneno para aqueles que dela não participam e remédio para aqueles que conseguem controlar a própria deriva no meio de suas correntes de inovações.